Sintomas
Os sintomas variam de um indivíduo para outro, dependendo do local onde ocorre. As primeiras alterações são sensitivo-motoras, ocorrendo episódios de recuperação completa que se vão tornando mais frequentes e agravam-se as sequências. À medida que as lesões no SNC aumentam, surgem alterações das funções neurológicas. Normalmente, alguns anos depois, 50% dos doentes poderão ficar inaptos para a sua atividade profissional e/ou doméstica. Há portanto uma perda de independência e limitação da atividade social. A EM apresenta portanto uma constante progressão e agravamento dos sintomas.
Sendo assim, os sinais e sintomas mais frequentes tendem a ser:
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Nevrite ótica, que é o primeiro sintoma em 35% dos casos (há uma diminuição da acuidade visual, redução da perceção das cores e até uma perda de visão grave);
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Ocorre uma fraqueza nos membros e fadiga;
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Espasmos musculares espontâneos dolorosos e induzidos por movimentos que interferem na forma de andar, trabalhar, entre outros;
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Parestesias, hipoestesias e vertigens;
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Depressão que muitas vezes impede a motivação, o interesse e o envolvimento do doente na reabilitação;
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Quanto às funções cognitivas, passa a haver uma lentidão no processamento de informação e há uma alteração na memória.
Após o diagnóstico da EM, cerca de um terço dos indivíduos apresenta um declínio na sua vida; Passam a precisar de ajuda para andar e até poderão precisar de cadeiras de rodas.
No caso de gravidez, há uma diminuição dos surtos, tendo esta, um efeito protetor.
É, portanto, importante perceber como cada doente encara a sua condição, de que modo afeta a sua qualidade de vida e como irá reagir ao agravamento da doença.