Dados Estatísticos

    Quanto à prevalência geográfica da EM, um rastreio da EM em todo o mundo lançado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Federação Internacional das Sociedades de Esclerose Múltipla (MSIF), mostrou que a EM não ocorre apenas nos países mais desenvolvidos do norte e do ocidente, pelo contrário, está distribuída globalmente.

 

    Mais de 100 países participaram neste estudo, ou seja, 80% da população mundial e, nenhum dos países participantes estão livres de EM. O aumento da latitude, para norte ou sul do Equador, aumenta a prevalência e um maior risco de EM. É estimado que cerca de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo sofram desta doença.

 

    Referente à influência da migração, dados americanos revelam gradientes norte-sul e oeste-este. Para onde se dirigiram os imigrantes nos Estados Unidos, por volta de 1850, é onde existem bastantes proporções de distribuição desta doença, o que sugere, então, uma interação genético-ambiental. De uma forma geral as migrações alteram o risco da doença, sendo que imigrantes tendem a adotar o risco de EM do país de destino; é este facto que leva a crer que o risco de doença resulta de uma exposição ambiental durante os primeiros anos de vida.