Agentes Infeciosos

    Referente á questão dos agentes infeciosos, é desconhecido o que desencadeia a EM mas  supõem-se que pode ser um vírus ou alguma exposição durante a infância a um agente infecioso (Brust, 2000).

 

     Quanto aos agentes infeciosos existem duas hipóteses:

  • Hipótese da poliomielite: defende que existe um vírus que, quando é adquirido em jovens ou adultos, aumenta o risco de EM mas se for adquirido em criança é já menos agressivo e até poderá ser protetor da doença.

 

  • Hipótese da prevalência-higiene: baseia-se num estudo às ilhas Faroe, onde houve uma das maiores epidemias de EM e, defende que  nas áreas de maior prevalência da EM, existe um organismo patogénico. A partir daí chegou-se a conclusão que a exposição a vários agentes infeciosos nos primeiros anos de vida favorece a proteção do mesmo contra EM. Ou seja, a Em surge, normalmente, em indivíduos com pouca imunidade e por isso, suscetíveis a infeções de vários organismos, e com risco aumentado quanto maior a idade de aquisição da infeção.

 

    No entanto, estas hipóteses ainda são duvidosas:
  • Um senão quanto a esta teoria é a multiplicidade de agentes infeciosos;

 

  • Outro, é o baixo risco de EM entre os indivíduos seronegativos para o vírus Epstein-Barr (EBV), mais conhecido por vírus do herpes humano, pois aproximadamente 100% dos indivíduos sofredores de EM são seropositivos para EBV.

 

 

    De uma forma geral, existem várias causas como infeções, vírus, toxinas, traumas e entre outros que podem levar à destruição da bainha de mielina, provocando esta doença.

Referências Bibliográficas:

  • Neurocenter BH [Online] [cited 2008 October 19] Available from: Retrieved from: www.neurocenterbh.oi.com.br